Banco de Portugal promove a inclusão financeira dos cidadãos ucranianos deslocados

Nos dias 25 e 29 de março, o Banco de Portugal e o Alto Comissariado para as Migrações (ACM) realizaram duas sessões de formação sobre o processo de abertura de conta de serviços mínimos bancários, com o objetivo de a divulgar junto de populações migrantes, promovendo a sua inclusão financeira.

Estas sessões foram ministradas por formadores do Banco de Portugal, através de videoconferência, e contaram com a participação de cerca de 100 técnicos dos Centros Nacionais de Apoio à Integração de Migrantes, da Rede de Centros Locais de Apoio à Integração de Migrantes e de associações de imigrantes.

Nestas iniciativas, foi explicado o processo de abertura de conta à ordem e apresentadas as caraterísticas e as condições de acesso à conta de serviços mínimos bancários, com o objetivo de melhor habilitar aquelas entidades a prestar essa informação aos migrantes que recorrem aos seus centros. Essa informação é particularmente relevante dado o elevado número de refugiados ucranianos que chegam a Portugal sem acesso ao sistema bancário português.

As sessões foram abertas pela diretora do Departamento de Relações Internacionais, Política Migratória e Captação de Migrantes do ACM, Cristina Casas, e pela diretora do Departamento de Supervisão Comportamental do Banco de Portugal, Lúcia Leitão. Estas responsáveis destacaram a importância de divulgar a conta dos serviços mínimos bancários, que permite o acesso ao sistema bancário a custo reduzido e facilita a inclusão financeira dos refugiados.

Para apoiar a divulgação da conta de serviços mínimos bancários junto dos cidadãos ucranianos deslocados, o Banco de Portugal, em colaboração com o ACM, desenvolveu um folheto explicativo em língua ucraniana, que pode ser descarregado aqui.

Notícia Serviços mínimos bancários