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O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (Banco de Portugal, Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e o Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP) assinaram um acordo de cooperação para promover a formação financeira na formação profissional, no âmbito do Plano Nacional de Formação Financeira.
A cerimónia de assinatura do presente acordo teve lugar a 2 de julho, em Lisboa, nas instalações do CNSF.
Da esquerda para a direita, Presidente da ASF, José Figueiredo Almaça, Vice-Governadora do Banco de Portugal, Elisa Ferreira, Presidente do CNSF e Governador do Banco de Portugal, Carlos da Silva Costa, Presidente da CMVM, Gabriela Figueiredo Dias, Presidente do Conselho Diretivo do IEFP, António Valadas da Silva, e Vice-Presidente do Conselho Diretivo do IEFP, Paulo Feliciano.
Com o acordo agora celebrado, os supervisores financeiros e o IEFP pretendem incentivar a integração de conteúdos de formação financeira nos cursos de formação profissional ministrados pelos centros de emprego de todo o país, aproveitando a distribuição regional destes centros para reforçar a capilaridade das iniciativas do Plano Nacional de Formação Financeira.
Os supervisores financeiros e o IEFP reconhecem que a inclusão de conteúdos de formação financeira nos cursos de formação profissional de adultos e jovens proporciona a aquisição de competências que favorecem a sua integração no mercado de trabalho.
Para o IEFP é importante que a formação possa também qualificar as pessoas através do desenvolvimento de competências transversais, das quais os temas financeiros constituem uma vertente essencial.
Para o CNSF trata-se de uma parceria fundamental para potenciar o efeito multiplicador da formação financeira, num contexto económico e tecnológico em que é exigido cada vez mais às pessoas que estejam capacitadas para uma gestão ativa da sua situação profissional. O Governador do Banco de Portugal e Presidente do CNSF, Carlos da Silva Costa, sublinhou na cerimónia de assinatura do acordo a importância da formação financeira na gestão da vida ativa e na salvaguarda de situações imprevistas, como a diminuição de rendimentos ou os custos de transição entre empregos nos processos de mobilidade profissional. “A poupança deve ser encarada como forma de prevenção de situações de incerteza. Longe vão os dias em que a poupança tinha apenas como objetivo acumular riqueza. Hoje, a população ativa tem de estar alerta para situações inesperadas”, salientou.
A implementação do acordo incluirá a realização de sessões de formação financeira dirigidas aos formadores dos centros de formação profissional; o apoio a iniciativas de formação financeira que, posteriormente, sejam desenvolvidas por estes; a divulgação junto da rede nacional de centros de formação profissional da importância da inclusão dos conteúdos de formação financeira nos percursos formativos; e a colaboração na produção de materiais adequados às diversas iniciativas.
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