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A Autoridade Bancária Europeia (EBA), a Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) e a Autoridade Europeia dos Seguros e das Pensões Complementares de Reforma (EIOPA) transmitem um alerta aos consumidores sobre Big Data (grandes volumes de dados que são processados com recurso a ferramentas tecnológicas e métodos analíticos avançados e cuja utilização permite prever comportamentos e padrões de consumo).
As autoridades de supervisão europeias reconhecem que a utilização de Big Data pelas instituições financeiras pode trazer benefícios aos consumidores. No entanto, também identificam um conjunto de riscos e aconselham os consumidores a adotar algumas precauções na gestão dos seus dados pessoais.
As autoridades de supervisão europeias publicaram também um relatório em que recomendam às instituições financeiras prudência na recolha, no processamento e na utilização de Big Data (ver notícia neste Portal).
A utilização de Big Data pode:
Permitir às instituições financeiras comercializarem produtos e serviços mais adequados às necessidades dos consumidores;
Auxiliar as instituições financeiras na prevenção da fraude. Por exemplo, permitindo a deteção atempada de tentativas de movimentos na conta à ordem não autorizados pelo consumidor;
Facilitar o acesso dos consumidores a produtos e serviços financeiros. Por exemplo, permitindo a recolha de informação por vias não tradicionais sobre a capacidade do consumidor para pagar um crédito e, dessa forma, facilitando-lhe o acesso a esse crédito.
A utilização de Big Data pode acarretar riscos para os consumidores:
Os consumidores podem ser avaliados incorretamente pelas instituições financeiras por as ferramentas de análise que utilizam Big Data poderem conter erros;
Os consumidores podem enfrentar dificuldades no acesso a determinados produtos financeiros, porque as instituições podem dispor de informação sobre os consumidores que pode alterar a avaliação do respetivo risco de solvabilidade;
Os consumidores podem receber propostas de produtos ou serviços específicas e personalizadas das instituições financeiras, o que pode dificultar a comparação de produtos ou serviços e de preços.
Para mitigar os riscos decorrentes da utilização de Big Data, os consumidores devem:
Controlar a informação pessoal que partilham na internet, incluindo nas redes sociais, e com a sua instituição financeira;
Verificar as suas configurações de privacidade e de proteção de dados e assegurar que estas configurações garantem um nível de segurança adequado às suas necessidades;
Autorizar apenas o processamento dos seus dados se confiar na instituição financeira e na forma como esta utilizará a informação.
Pedir esclarecimentos à instituição financeira, em caso de dúvida.
Big Data consiste na recolha de grandes volumes de dados que são processados com recurso a ferramentas tecnológicas e métodos analíticos avançados e cuja utilização permite prever comportamentos e padrões de consumo.
Por exemplo, com base em informação recolhida através de páginas de internet, das redes sociais, de sinais dos smartphones ou da utilização de cartões de pagamento, as instituições financeiras podem criar perfis de consumidores e padrões de consumo, dirigir a comercialização de determinados produtos e serviços financeiros a públicos específicos ou avaliar a solvabilidade dos clientes.
Comunicado das Autoridades Europeias de Supervisão (apenas em inglês)
Utilização de Big Data pelas instituições financeiras (pdf)
Autoridades Europeias de Supervisão recomendam prudência às instituições financeiras na utilização de Big Data